
Já é de conhecimento comum, muito por força das notícias que vamos tendo e nosso dia-a-dia, que os aumentos são vários e significativos para muitas famílias.
A eletricidade vai aumentar para quem está no mercado regulado, mas também para alguns clientes que passaram para o liberalizado, pressionada pelos preços do gás natural, usado para produzir eletricidade. O preço da eletricidade em mercado regulado aumenta 1,6% em janeiro de 2023.
Já no mercado liberalizado, a EDP Comercial anunciou que vai aumentar em cerca de 3%. A Iberdrola informou que a fatura de eletricidade dos clientes vai descer, em média, 15% em 2023.
Por sua vez, a Endesa prevê manter o valor global das faturas de eletricidade dos clientes em 2023.
A Galp vai reduzir as faturas da eletricidade em cerca de 11%, em média, a partir do início de 2023. A fatura do gás natural vai aumentar, a partir de janeiro, cerca de 3% para os clientes mais representativos do mercado regulado.
As portagens vão aumentar 4,9% a partir de janeiro, anunciou o ministro das Infraestruturas, considerando “equilibrada” a solução a que foi possível chegar.
As rendas só poderão subir, a partir de janeiro, até 2%, depois de o Governo ter publicado uma lei nesse sentido, em Diário da República, em outubro, no âmbito das medidas de mitigação do impacto da subida dos preços. DL n.º 19/2022.
A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) divulgou em outubro que a atualização dos tarifários dos transportes prevista era de 6,11%. Já os passes do tarifário Navegante e os bilhetes ocasionais da Carris Metropolitana vão manter em 2023 os preços que são praticados este ano. Nos bilhetes ocasionais haverá um aumento médio de 1% a partir de janeiro.
A Altice Portugal, terá atualização dos preços a partir de fevereiro, mantendo-se inalterado para clientes que têm apenas voz fixa e os reformados com plano reformados. Desconhece-se ainda a posição das restantes operadoras sobre potenciais aumentos.
A inflação disparou na Zona Euro, sobretudo devido ao aumento dos preços da energia e dos alimentos.
As taxas de juro, segundo a OCDE podem chegar aos 4% já em 2023. Se tal se verificar, as prestações do crédito à habitação vão subir brutalmente, podendo as taxas Euribor vir a atingir o patamar de 5%, tal como já aconteceu no passado.
O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, acredita que o pico da inflação será atingido até ao final do ano, prevendo-se que ainda em 2023 as taxas devem começar a descer.
É HORA DE PLANEAR E POUPAR.
Toda a poupança será necessária para fazer face aos restantes aumentos, e esses não há como controlar. Mas para os seus créditos pode existir uma melhor solução. Fale com um especialista e reveja todos os créditos, seguros e produtos associados.